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Conheça os 3 pilares do Design Thinking
Por Douglas da Silva , Web Content & SEO Associate, LATAM
Última atualização em 16 fevereiro 2023
A adoção de metodologias ágeis na rotina corporativa têm se tornado cada vez mais popular entre líderes e gestores que buscam otimização de processo com o envolvimento dos times. Nesse sentido, conhecer os 3 pilares do Design Thinking pode ser um primeiro passo interessante.
De acordo com o portal Meio e Mensagem, a busca por ferramentas ágeis de gestão cresce a cada ano nas empresas. Para confirmar a afirmação, a matéria traz os dados da pesquisa Tendências para Transformar sua empresa em 2020, realizada pela CI&T.
O estudo mostra que o Design Thinking é a ferramenta considerada mais promissora para desenvolver operações eficientes para 40% das lideranças.
No artigo de hoje, colocaremos o foco sobre os 3 pilares do Design Thinking para mostrar como podem otimizar os processos rotineiros do seu negócio. Boa leitura!
Entenda o conceito de Design Thinking
Design Thinking é uma metodologia de resolução de problemas complexos que tem como foco as pessoas. Sua base é a combinação de habilidades como a criatividade, a empatia, o pensamento crítico e a racionalidade para identificar e atender às necessidades do público-alvo da empresa.
Podemos dizer que a popularidade da metodologia vem justamente daí. Diferentemente de outros processos de resolução de problemas, que são, muitas vezes, excessivamente pragmáticos, o Design Thinking é humanizado e tem, como elemento fundamental para seu sucesso, o olhar para o outro – elemento que conecta o método diretamente com a ideia de customer centric, ou seja, o cliente no centro do negócio.
Antes de seguir em frente, assista ao vídeo abaixo para entender mais sobre Design Thinking:
Etapas do Design Thinking: veja como funciona
Basicamente, a aplicação prática da metodologia segue uma proposta baseada em 5 etapas-chave. Ao pesquisar o tema mais a fundo, você vai perceber que diferentes segmentos aplicam as 5 etapas de maneiras distintas. Alguns deles, inclusive, condensam etapas para tornar o processo ainda mais ágil.
De toda forma, a lógica de aplicação do Design Thinking é a seguinte:
- Imersão: neste momento, o foco é promover o entendimento e a compreensão do problema. É como um “mergulho” naquilo que deve ser solucionado;
- Análise e síntese: nesta etapa, em alguns casos desmembrada em 2, os times se dedicam a avaliar os dados coletados, analisar as possibilidades e elaborar um relatório sintético (que pode ter o formato de um plano de ação) para guiar o processo de resolução do problema.
- Ideação: aqui, acontece o brainstorming de ideias que possam se transformar em soluções.
- Prototipagem/teste: nesta fase, as ideias eleitas como promissoras se transformam, efetivamente, em soluções. Ainda sem caráter definitivo, a prototipagem é uma espécie de “molde” daquilo que foi planejado. Um protótipo é fundamental para possibilitar a testagem e a avaliação de efetividade e da necessidade de melhorias.
- Implementação: por fim, uma ideia compartilhada, aprovada, prototipada, testada e verificada pode, enfim, ser implementada de forma oficial.
Quais os 3 pilares do Design Thinking?
É interessante ver como metodologias ágeis têm, em sua base, princípios objetivos e práticos, não é mesmo? Mas aqui está o grande diferencial do Design Thinking.
Além de ser um conjunto de métodos pragmáticos, a ferramenta também tem, como base fundamental, a humanização. Por isso mesmo, opera segundo princípios essenciais.
A seguir você conhece os 3 pilares do Design Thinking.
1- Empatia
Muito mais do que focar no problema em si, o pilar da empatia defende a importância de se colocar no lugar do outro.
Esta seria a chave para entender seus sentimentos, projetar suas angústias e prever caminhos para solucionar a demanda de maneira satisfatória.
De maneira prática, a aplicação da empatia poderia prever, por exemplo, visitas a ambientes de trabalho, marcações de conversas informais com clientes e a solicitação de feedbacks que estimulem a sensação de “estar na pele” do outro.
2- Colaboração
A colaboração ocupa o segundo lugar entre os 3 pilares do Design Thinking. O pilar da colaboração se baseia na máxima de que uma abordagem multidisciplinar pode trazer pontos de vista inovadores e complementares a um problema.
Dessa forma, se uma empresa enfrenta desafios, por exemplo, no relacionamento com o cliente, deverá formar um time de avaliação composto por diferentes áreas – não apenas profissionais de atendimento – para estimular o compartilhamento de pontos de vista diferentes do chamado senso-comum.
3- Experimentação
Por fim, o último dos 3 pilares do Design Thinking é a Experimentação. Ele parte do princípio de que, para entregar uma solução final o mais próximo possível da ideal, é necessário experimentar cada uma das etapas da criação, testá-la e otimizá-la antes de partir para a seguinte.
Além de poupar recursos, a experimentação constante estimula o desenvolvimento do olhar crítico e da capacidade de melhorar continuamente.
Por que o Design Thinking é uma metodologia versátil? Diferentes áreas e suas aplicações
Por ter uma estrutura flexível, o Design Thinking se molda de acordo com a área na qual tem aplicação. Isso faz com que seja uma ferramenta versátil e pertinente em diferentes contextos e setores das empresas.
Outro ponto de destaque na metodologia é a anteriormente mencionada humanização. Por ter princípios básicos focados na empatia e na experiência do cliente, a ferramenta se torna compatível com todas as áreas componentes da força de vendas, por exemplo.
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