Competitividade empresarial: o que é e qual a sua importância?

Em um mercado com tantas empresas fazendo mais do mesmo, como ganhar destaque e superar expectativas? A resposta está na competitividade empresarial. Afinal, trabalhar para estar à altura dos concorrentes contribuiu para o desenvolvimento de uma organização mais inovadora e para o crescimento do negócio. 

Apesar de a “disputa” entre companhias normalmente ser vista como algo estressante e negativo, ela tem o potencial de fazer com que as instituições deem o seu melhor, o que pode resultar em mais vendas, alto faturamento e, claro, mais visibilidade.

Por isso, aqui você entenderá o que é a competitividade empresarial e qual a sua importância.

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Neste post, você aprenderá:

• O que é competitividade empresarial?
• Qual a importância da competitividade nas organizações
• Vantagens da competitividade empresarial
• Vetores da competitividade empresarial
• Relação entre competitividade e inovação
• O que são indicadores de competitividade?
• Quais são os principais indicadores de competitividade?
• Como praticar a competitividade no mercado de maneira sustentável?

Continue a leitura!

O que é competitividade empresarial? 

A competitividade empresarial ocorre quando os negócios competem entre si por um mercado, de modo que todos são impulsionados a melhorar continuamente para ganhar destaque frente a seus concorrentes, aumentando a relevância e a rentabilidade dos negócios. 

Isso se dá por meio do investimento em tecnologia para o desenvolvimento de bons produtos e serviços, pesquisas para conhecer seu público-alvo e proporcionar uma boa experiência para os clientes, e contratação de profissionais qualificados. 

O termo “competitividade” pode ser bastante abrangente. Porém, quando diz respeito aos negócios, normalmente se trata do potencial de empresas produzirem soluções que sejam, simultaneamente, lucrativas e conquistem a preferência dos clientes.

Geralmente, enfrentar concorrentes é visto como um obstáculo para o crescimento da organização. No entanto, segundo o conceito de competitividade empresarial, esse é um dos fatores cruciais para uma empresa alcançar e expandir seu potencial máximo.

De certa forma, é o desafio que incentiva e direciona a busca por melhores processos, tecnologias e talentos. Caso contrário, gestores podem basear suas decisões em perspectivas e experiências limitadas, prejudicando a própria jornada.

Por exemplo, há poucos anos, a Netflix revolucionou o mercado de entretenimento e, praticamente, decretou o fim das mídias físicas de filmes e séries, ao popularizar o streaming. 

Em seguida, produtoras famosas e até emissoras televisivas entraram na onda, lançando plataformas exclusivas de suas marcas. Consequentemente, para continuar relevante e no topo, a empresa teve que investir em recursos e uma biblioteca de conteúdos que atende aos desejos e expectativas da audiência.

Por outro lado, podemos destacar a evolução das IAs generativas e o debate ético sobre a autenticidade do que é criado por inteligência artificial. Mesmo servindo como ferramenta importante para o futuro da humanidade, é necessário desenvolver critérios para preservar pessoas reais e recompensar o trabalho criativo. 

Porém, é indiscutível que as organizações empresariais precisam explorar essa tecnologia desde já, sem aguardar a resolução dessas discussões. 

Assim, conseguem acompanhar e influenciar a aplicação prática das ferramentas, se preparando para cenários nos quais o uso de IAs generativas alcance status central para a gestão de negócios e otimização da customer experience.

Qual a importância da competitividade nas organizações?

Considerando que a competitividade representa a capacidade das companhias em ter relevância diante da concorrência, isso é benéfico para todo o mercado, por estimular a inovação constante. 

É uma relação ganha-ganha para todos, tanto para empresas que competem entre si, quanto para os clientes que passam a ter acesso a produtos e serviços cada vez melhores.

E mais: a competitividade das empresas no mercado atual contribui para o desenvolvimento de todo o ecossistema. Quando uma marca lança um produto de alto nível, a “barra de exigência” se eleva e as demais organizações precisam trabalhar para alcançar o novo patamar.

Outro aspecto fundamental da competitividade empresarial é a conquista da fidelização dos consumidores. Considerando que os clientes têm inúmeras opções à disposição no mercado — muitas vezes à distância de um clique —, como ganhar destaque e ter clientes verdadeiramente fiéis à marca? Justamente por meio da competitividade. 

Visto que é preciso frequentemente buscar alternativas para superar empresas concorrentes, naturalmente o negócio se tornará mais sustentável e durável, já que soluções com um maior nível de qualidade serão entregues aos clientes. Estes, por sua vez, tenderão a escolher a marca em detrimento das demais.

Vantagens da competitividade empresarial

Resumindo o que foi apresentado até o momento, podemos listar as seguintes vantagens proporcionadas pela valorização da competitividade empresarial:

• estimula o desenvolvimento de novos produtos e serviços: visando conquistar uma fatia maior do mercado, a competitividade incentiva empresas a investirem no desenvolvimento de novas soluções para consumo, revolucionando o dia a dia das pessoas;
• acelera a otimização e adoção de novas tecnologias: a concorrência entre companhias acelera o desenvolvimento e aperfeiçoamento de novas tecnologias, formando uma base sólida para o lançamento de recursos que realmente causam impacto positivo no mundo;
• incentiva o compromisso com a qualidade dos produtos: é um meio de manter o comprometimento das organizações com a qualidade dos seus produtos, caso contrário, poderiam priorizar exclusivamente a redução de custos e a margem de lucros;
• justifica o compromisso com a satisfação dos clientes: ajuda a reconhecer o valor de clientes satisfeitos e fidelizados, estimulando estratégias focadas na qualidade da experiência dos consumidores.

Vetores da competitividade empresarial

Para promover o crescimento e a participação do seu negócio, é importante basear o planejamento nos vetores da competitividade empresarial. São eles: 

• Capital humano
• Inovação 
• Relacionamento
• Organização 

Capital humano

Os colaboradores são a essência de qualquer empresa, então investir em profissionais qualificados é vital para elevar o nível das entregas, otimizar a performance do negócio e destacar a organização no mercado.

Para manter os funcionários capacitados e atualizados, é válido oferecer treinamentos recorrentes. Lembre-se também de que eles devem ter clareza sobre qual o propósito da marca para trabalharem alinhados a ela.

De modo geral, é essencial promover lideranças de valor e investir em práticas que auxiliam o recrutamento e retenção de talentos.

Inovação 

Trazer soluções inovadoras para o mercado coloca empresas em evidência em relação às demais, já que o lançamento de tendências e produtos que atendem às necessidades dos clientes mostra como a companhia está atenta tanto ao futuro quanto ao seu público.

Como explicamos anteriormente, a inovação impulsiona o desenvolvimento de todo o mercado, pois o patamar se eleva e as empresas precisam investir em soluções que satisfaçam às novas exigências dos consumidores.

Relacionamento

Uma pesquisa realizada pela Zendesk mostra que 75% dos clientes estão dispostos a gastar mais com empresas que proporcionem a eles uma boa experiência. Por outro lado, 50% afirmam que mudarão para um concorrente após uma experiência ruim, número que vai para 80% se a situação se repetir. 

Ou seja, quando se trata da competitividade empresarial, o relacionamento é a chave para conquistar e fidelizar clientes, principalmente por meio de uma experiência de excelência com a marca. 

É preciso entender quais são suas demandas, o que eles esperam da empresa, compreender suas mudanças de comportamento e apoiá-los em suas jornadas para alcançarem os resultados que desejam com a marca.

Organização 

Como ter sucesso com o negócio se os seus processos não estão claros e devidamente estruturados? Para competir no mercado, é necessário ter organização para gerenciar com eficiência todos os times, processos, tecnologias e dados.

Isso evita falhas de comunicação, garante maior aproveitamento do tempo e permite que todos foquem em trazer resultados relevantes para a empresa, em vez de perderem tempo correndo atrás de informações e fazendo atividades administrativas improdutivas.

Relação entre competitividade e inovação

Há uma relação direta entre inovação e competitividade empresarial, que ficou muito clara no cenário durante e após a pandemia de covid-19. Naquela ocasião, medidas de contenção impediam aglomerações e contatos físicos. Portanto, foi necessário se adaptar rapidamente para modelos de atuação remota. 

A questão é que, a essa altura, a maioria das ferramentas que viabilizaram relações comerciais à distância já existiam há tempos. Porém, sem um contexto que estimulava a adoção e aperfeiçoamento das tecnologias, elas acabaram estagnadas.

Quando as regras de distanciamento físico entraram em vigor, o que percebemos foi um avanço acelerado das plataformas de delivery, serviços de videoconferência e até na venda de dispositivos para captura de áudio e vídeo.

Tudo isso foi necessário para que empresas continuassem operacionais e presentes no dia a dia dos consumidores. Simultaneamente, cada um desses segmentos foi obrigado a melhorar seus parâmetros para atender a demanda crescente.

Um fator puxa o outro. A competitividade incentiva a inovação para proporcionar experiências cada vez melhores aos consumidores, da mesma forma que tecnologias revolucionam constantemente a atividade empresarial e auxiliam no aumento do faturamento.

Na prática, o desafio é assegurar um ritmo sustentável para essa relação. Sem esse cuidado, pode haver riscos elevados para companhias de menor porte ou focadas em nichos que limitam os ganhos escaláveis.

O que são indicadores de competitividade?

Os indicadores de competitividade são métricas mercadológicas que ajudam as empresas a mensurar os resultados obtidos, comparando o próprio desempenho com os dados de concorrentes.

Esse monitoramento é indispensável para compreender o momento da organização, identificar pontos positivos e negativos da estratégia, e embasar ajustes no plano de ação colocado em prática.

Quais são os principais indicadores de competitividade?

Os principais indicadores de competitividade empresarial são:

• faturamento;
• market share;
• capacidade produtiva;
• rotatividade / retenção de talentos;
• satisfação dos clientes;
• taxa de fidelização;
• retorno sobre investimentos.

1. Faturamento da organização

O faturamento mede a receita gerada com as vendas em determinado período. É uma das métricas mais diretas e compreensivas. Afinal, um bom faturamento indica estratégias rentáveis e manutenção da competitividade, enquanto faturamento baixo levanta sinais de alerta e significa que a concorrência está cada vez mais forte.

2. Participação no mercado (market share)

Participação de mercado, também conhecido como market share, é um indicador que representa a parcela dos consumidores que preferem uma empresa, em detrimento dos concorrentes.

Ou seja, gera um comparativo entre o total movimentado pelo segmento comercial e o faturamento da organização.

3. Capacidade produtiva

Esse indicador representa o quanto uma empresa consegue produzir comparado aos concorrentes do mesmo porte. Para uma mensuração assertiva, é importante considerar apenas aqueles que apresentam semelhanças quanto ao capital de investimento, recursos tecnológicos, mão de obra e tempo disponível.

Em geral, quanto maior a produtividade, mais competitiva é a organização. Porém, é necessário confirmar essa correlação, comparando os resultados gerais.

4. Rotatividade de funcionários / retenção de talentos

A competitividade é favorecida pela retenção de talentos, por melhorar o aproveitamento dos investimentos em recrutamento, seleção e desenvolvimento de profissionais capacitados.

Contudo, uma alta taxa de turnover representa que a performance empresarial está sendo comprometida pela rotatividade de funcionários.

5. Nível de satisfação dos clientes

Clientes satisfeitos são mais receptivos e propensos a divulgar uma imagem positiva da empresa. Desse modo, é necessário investir em estratégias para coletar o feedback dos compradores ativos, monitorando a experiência de compra.

6. Taxa de fidelização de clientes 

Na mesma linha, existe a taxa de fidelização, que aponta a quantidade de consumidores que preferem as soluções de uma empresa, sem considerar propostas da concorrência, mesmo que elas tenham menor custo ou mais benefícios agregados.

7. Retorno sobre investimentos (ROI)

Por fim, temos o famoso ROI, sigla em inglês para retorno sobre investimentos. A métrica acompanha a proporção de recompensas geradas pelo capital aplicado em cada estratégia.

Em geral, pode ser segmentado conforme a mídia ou competência das atividades empresariais. Por exemplo, há um ROI específico para vendas, marketing e atendimento ao cliente.

A busca por um ROI alto costuma ser o foco de muitos empresários. Contudo, é preciso analisar o contexto do índice para verificar se ele é realmente positivo ou negativo.

Como praticar a competitividade no mercado de maneira sustentável?

Entender o que é competitividade empresarial é uma coisa, mas, na prática, qual é o melhor caminho a seguir? Abaixo elencamos alguns pontos que merecem atenção:

• Ter uma proposta de valor bem definida: por que sua empresa faz o que faz e por que ela é melhor que os concorrentes? Os clientes optam por uma marca por conta de inúmeras razões, mas uma delas é a identificação com seus valores;
• Construir fluxos de trabalho otimizados: a organização interna de uma instituição é determinante para o seu sucesso. Então, tenha ferramentas que otimizem o fluxo de trabalho, a eficiência e a comunicação, e aumentem a produtividade;
• Arriscar-se dentro de um limite seguro: ao implementar algo novo ou investir em uma inovação, defina uma estratégia de gerenciamento de riscos para estar preparado para eventuais contratempos. Caso o projeto não alcance os resultados esperados, você conseguirá agir para reduzir danos e evitar perdas; 
• Manter o cliente no centro de tudo: a estratégia customer centric coloca o cliente no centro de todas as decisões tomadas pela empresa e essa deve ser a referência para qualquer organização que almeja superar seus concorrentes.

A tecnologia é uma grande aliada das estratégias focadas em competitividade. Um exemplo excelente é o software de gestão Zendesk Service, desenvolvido para facilitar o gerenciamento e a atuação de equipes de suporte.

Com ferramentas inteligentes, integrações e recursos automatizados, possibilita a centralização do atendimento ao consumidor em uma única plataforma, unificando todos os seus meios de contato. Além disso, alimenta indicadores de performance automaticamente e gera insights para ajudar na otimização dos serviços prestados.

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