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Gestão do amanhã: 8 aprendizados para ser mais competitivo
Por Zendesk
Última atualização em 16 Mai 2023
“Só mesmo nutrindo o desejo por expandir continuamente o repertório de conhecimento é possível pensar sobre as possibilidades e perspectivas não-mapeadas para o negócio”.
A frase, que nos instiga a remodelar o mindset corporativo, faz parte da obra Gestão do Amanhã. O livro propõe uma reflexão sobre o mundo dos negócios em um contexto local e global pautado por transformações e adaptações contínuas.
Como você e sua empresa se preparam para o futuro? Acompanhe nossa discussão sobre o tema nas próximas linhas deste artigo.
O que é gestão do amanhã?
A gestão do amanhã propõe uma reflexão sobre os desafios da gestão em um mundo definido pelo ineditismo e pela disrupção. A ideia é que, com o conceito, os empreendedores revejam seus pilares e abram a mente para a possibilidade de crescer e inovar diante da incerteza.
Por meio da gestão do amanhã, gestores e lideranças são convidados a compreender o contexto — no qual coabitam o novo (representado pelas novas tecnologias e pela transformação digital) e o tradicional, visto em empresas e negócios solidificados há anos no mercado.
Gestão do Amanhã, 4ª Revolução Industrial e sua empresa: como se relacionam?
A proposta de gestão do amanhã nomeia o cenário de convergência entre o novo e o clássico como 4ª Revolução Industrial, A ideia é que o movimento global estimule o uso de descobertas transformadoras como motores para integração dos mundos físico, digital e biológico.
E como fica a sua empresa em meio a um processo como este?
Como você deve imaginar, uma empresa que quer se situar em meio à ideia de gestão do amanhã precisa mudar seus paradigmas. Deixar de lado processos organizacionais engessados e testados muitos anos atrás é um bom começo. Acolher novas tecnologias e implementar uma cultura de inovação, também.
Parece desafiador? Pois é! A ideia é que, por meio de um pensamento voltado para a gestão do amanhã, as empresas abracem os obstáculos com um olhar mais amigável, compreendendo que, em muitos casos, eles representam oportunidades de revolucionar o mercado.
Conheça a origem do termo: livro Gestão do Amanhã
O conceito inovador surge a partir da publicação do livro Gestão do Amanhã, pelo empresário Sandro Magaldi e o cofundador da HSM, José Salibi Neto.
A obra surge a partir da inquietação dos autores com a ideia de transformação digital, com a consolidação de negócios em que a evolução tecnológica desponta como protagonista.
Nesse sentido, os autores defendem a necessidade de reorganizar os pensamentos corporativos com a intenção de adequá-los aos desafios do novo contexto, e orientam as lideranças à adoção de 8 aprendizados que podem ajudar a conduzir negócios em meio a um mundo inconstante, mas em franca evolução.
8 principais pilares da gestão do amanhã
De acordo com os autores do livro Gestão do Amanhã, a liderança do futuro se caracteriza por um conjunto de 8 habilidades estratégicas.
Mas mais do que seguir as orientações como guias absolutos, o que José Salibi Neto e Sandro Magaldi defendem é que os conceitos sejam incorporados naturalmente à mentalidade do gestor.
Veja a seguir quais são os princípios norteadores do pensamento dos gestores do amanhã.
1- Pensamento corajoso
Os gestores do amanhã devem ter ousadia no pensamento e a capacidade de sonhar grande. Muito além de pensar grande, o sonhar possibilita traçar objetivos elevados e desenhar planos de ação que permitam alcançá-los.
2- Propósito transformador
A ideia vem a partir do conceito de MTP, Propósito Transformador Massivo (ou Massive Transformative Purpose, em inglês).
Com ele, a liderança consegue elaborar visões com real potencial de inspiração, que tocam tanto à mente (aspecto racional) quanto ao coração (aspecto emocional) de seus times.
3- Capacidade de criar o futuro
Mais do que idealizar, o líder do futuro deve ser capaz de tornar a imagem palpável para suas equipes.
Na prática, isso significa:
- pensar no longo prazo.
- abordar um problema real;
- propor soluções efetivas;
- usar as tecnologias disponíveis no processo.
4- Assumir riscos
Testes e experiências devem fazer parte de um pensamento focado na gestão do amanhã.
Da mesma forma que os resultados são observados e analisados com agilidade, é importante desenvolver a capacidade de enxergar quando algo não tem potencial transformativo e descontinuar projetos sem apego excessivo.
5- Pensamento customer centric
Manter o cliente no centro do negócio é fundamental para guiar o pensamento estratégico na gestão do futuro. Incluir a participação dos consumidores nos processos também pode ser valioso no desenvolvimento de soluções que atendam às demandas de forma direcionada.
6 – Conexões valiosas
A gestão do amanhã se baseia no poder do networking como trampolim para a inovação. Por isso, o líder do futuro é capaz de construir times multidisciplinares, reunir especialistas distintos e observar as situações por um ponto de vista sistêmico e integrado.
7- Boas perguntas
Para você, o que significa “fazer uma grande pergunta”? Para os pensadores da gestão do amanhã, uma boa pergunta é aquela que reúne, em sua elaboração, elementos como:
- ambição;
- realismo;
- capacidade provocadora;
- potencial de catalisação de mudanças.
8- Expansão do conhecimento
A consciência de que sempre há algo novo para aprender faz parte da vida do líder do amanhã. Ele é capaz de sincronizar seus conhecimentos já adquiridos (sejam habilidades técnicas ou pessoais — as chamadas hard skills e soft skills) e informações novas de maneira continuada.
Comece a gestão do amanhã HOJE!
Agora você já conhece o conceito e os principais pilares da gestão do amanhã para as lideranças. Mas, afinal, por onde começar a aplicar os princípios?
O primeiro passo é externalizar o conhecimento, estimulando a adoção de uma cultura organizacional pautada na curiosidade e na disposição para pensar diferente.
Além disso, o desenvolvimento de práticas de gestão do amanhã passa pelo estabelecimento de dois marcos, chamados pelos autores do livro de motores: o primeiro é focado nos resultados de curto prazo e o segundo, focado em desenvolver pensamentos que refutem sua base atual.
Parece controverso? Mas calma, vamos explicar.
No primeiro momento, é preciso trabalhar valores como disciplina, atenção aos processos, análise de dados e avaliação de riscos.
Já no segundo, são trabalhados valores “opostos”: flexibilidade, capacidade de aceitar os riscos e agilidade nas entregas.
Entende como, quando analisadas sob perspectivas, as técnicas dos momentos 1 e 2 parecem se contradizer?
E aí? Tudo pronto para começar a pensar como uma liderança do futuro? Aproveite o fim desta leitura para ler nosso relatório 2023 sobre Tendências em Experiência do Cliente, com valiosos insights para estimular seu pensamento inovador!