Você sabe o que é SQL? A “Structured Query Language” é uma linguagem de programação que possibilita a comunicação com um banco de dados relacional.
É possível que você já tenha ouvido falar na sigla, mas que tenha atribuído o termo exclusivamente a programadores e gerentes de suporte, acertamos?
No artigo de hoje, vamos desmistificar essa ideia. Nos parágrafos seguintes, você vai entender como a linguagem beneficia diferentes setores de uma empresa e por que utilizar a estratégia pode ajudar a agilizar o trabalho das equipes e a turbinar sua produtividade.
Boa leitura!
O que é SQL?
SQL, também pronunciado como “Sequel”, significa “Structured Query Language”. Em português, a tradução corresponde a “Linguagem de Consulta Estruturada”, ou seja, uma linguagem de programação que possibilita a comunicação com um banco de dados relacional — organizado em forma de tabelas.
O conceito foi criado nos anos 70, pela IBM, e padronizado, nos anos 80, pela ANSI e pela ISO, assegurando que vários desenvolvedores pudessem acessar e modificar dados de uma empresa simultaneamente, de maneira descomplicada e unificada.
Por conta da unificação da linguagem, podemos dizer que a SQL é uma linguagem universal para operação de bancos de dados. Isso significa que, sem recursos SQL, a exploração das informações armazenadas em bancos de dados se torna mais difícil e complexa.
Utilizando os códigos SQL em uma base relacional (como uma base de conhecimento, por exemplo, que armazena informações sobre os processos comerciais da empresa), é possível ativar comandos como:
inserção e exclusão de dados;;
alteração de informações;
seleção de dados segmentados por palavras-chave;;
visualização de informações;
agrupamento de dados;
ordenação por prioridade ou outro critério estratégico;
etc.
Em resumo, podemos dizer que SQL é uma linguagem que visa possibilitar e tornar mais simples a manipulação de informações em uma base de dados. Isso é especialmente útil para profissionais que trabalham com bases de dados diversificadas — de programadores a agentes de suporte e vendas.
Mais à frente, falaremos sobre outras categorias profissionais que se beneficiam ao saber o que é SQL.
Antes de seguir adiante, veja um resumo deste tópico no vídeo abaixo:
Para que serve o SQL?
Agora que você já sabe o que é SQL, é hora de entender o quão útil ela pode ser na sua rotina.
Apostar em uma programação baseada em SQL torna mais simples as tarefas complexas, como consultas específicas em bancos de dados e configuração de queries (comandos de consulta) com múltiplas informações.
Isso traz, como consequências, benefícios como os que listamos a seguir.
Efetividade na localização de dados
Nada é mais angustiante do que precisar buscar uma informação importante em um diretório complexo e repleto de dados, sem que haja a possibilidade de ativar uma “lupa” e segmentar os dados por palavras-chave.
Em muitos casos, as bases de dados das empresas são assim: robustas, complexas e desarticuladas.
Ao entender o que é SQL e migrar as bases de dados para este formato, o intervalo de tempo entre o surgimento de uma demanda e a localização das informações correspondentes reduz consideravelmente.
Agilidade e excelência no atendimento
Não é novidade para ninguém: qualquer tipo de serviço ou ferramenta capaz de impactar positivamente na qualidade e agilidade do atendimento ao cliente é bem-vinda nas empresas.
Isso porque, cada vez mais, líderes percebem a relação entre o atendimento ao cliente e o impacto positivo na empresa. No Relatório Zendesk de Tendências em Experiência do Cliente 2022, 64% dos gestores demonstraram reconhecer esta conexão.
Ao utilizarem a linguagem SQL para manipular informações, membros da força de vendas e dos setores de suporte (como help desk e service desk) acessam com precisão as informações fundamentais para solucionar as demandas, fechar tickets com sucesso e tornar a experiência do cliente (seja ele um cliente interno ou externo) ainda mais memorável.
Aumento na produtividade
Ainda de acordo com o Relatório Zendesk, agentes comerciais reconhecem que enfrentam dificuldades para superar alguns dos obstáculos da rotina de vendas. Para você ter uma ideia, 49% deles acreditam que “resolver solicitações com rapidez e facilidade” é um desses desafios, além de “gerenciar as solicitações dos clientes com eficiência”, com 45% das respostas.
Bloqueios como estes, que dificultam ou impedem os agentes de resolver tickets de forma rápida ou mesmo eficientes, acontecem, entre outras razões, pela dificuldade de acesso aos dados.
Com a ajuda da linguagem SQL aplicada às tabelas da base de conhecimento, fica mais fácil e rápido acessar informações, solucionar tickets de forma efetiva e, consequentemente, turbinar a produtividade.
Enriquecimento da base de conhecimento do cliente
Além de agilizar o trabalho do time interno, impactando positivamente na produtividade, saber o que é SQL e incorporá-lo à gestão de dados da empresa também faz bem para o cliente.
Isso porque a facilidade de localização dos dados internos possibilita a alimentação e atualização constante da base de conhecimento do cliente externo. Dessa forma, muitas das questões encontradas ao longo da jornada de compra passam a ser facilmente solucionadas de forma autônoma, sem que seja necessário ativar o serviço de suporte.
Quer saber por que você precisa se preocupar com a qualidade do autoatendimento na sua empresa? Fácil. Porque , de acordo com o Relatório Zendesk de Tendências em CX 2022, 89% dos clientes gastarão mais com empresas que lhes permitem encontrar respostas on-line sem ter que entrar em contato com ninguém
Subgrupos da linguagem SQL: conheça os mais populares
Para que fique ainda mais fácil entender o que é SQL, separamos alguns dos mais comuns subgrupos utilizados na linguagem, e quais são as funções desempenhadas em cada um deles.
DDL – Data Definition Language: comandos que levam à modificação do banco de dados (ex: drop – apagar e create – criar novos objetos);
DCL – Data Control Language: responsável pelas permissões, restrições ou bloqueios (ex: grant – permite o acesso e/ou modificações no banco de dados);
DML – Data Manipulation Language: alteração de informações nas tabelas, como a inserção ou exclusão de dados (ex: select, delete e insert);
DTL – Linguagem de Transição de Dados: salva as alterações feitas pelos usuários (ex: commit – autoriza que as alterações sejam salvas).
SQL na prática: onde você encontra a linguagem
Pode parecer algo restrito a programadores e engenheiros de software e dados, mas a linguagem SQL, na verdade, faz parte da rotina de muitos profissionais.
Se a sua empresa vende online por meio de um e-commerce, por exemplo, ela armazena milhares de informações-chave sobre os clientes, como:
nome completo;
endereço;
telefone;
dados bancários;
e-mails;
etc.
Para que sejam manipuláveis, estas informações devem estar categorizadas por departamentos e segmentadas por temática. E isso pode ser feito com a ajuda de um banco de dados e da linguagem SQL.
Tenho um site e quero aplicar a linguagem SQL. Qual o caminho?
O primeiro passo para ter um banco de dados rico em informações é trabalhar a interface do site para oferecer a melhor experiência de usabilidade. Afinal, sem conversões, a base de dados será frágil e pouco relevante.
Pensando nisso, dedique tempo a refletir sobre como a página pode ser otimizada para esimular o fornecimento de dados pelo cliente ao longo de sua jornada de compra. Aqui vão algumas dicas:
Repense a arquitetura da informação
Certifique-se de que os elementos e informações estejam bem distribuídos no site. Avalie se as categorias, preços, condições de pagamento, acesso aos canais de contato, menu de opções etc estão visíveis e, sobretudo, se são atrativos para o clique do usuário.
Cuide do layout
Lembre-se de que o visual do site é uma ferramenta poderosa de conversões. Cuide para que o layout seja atrativo e estratégico: CTAs (Chamados para a ação, geralmente localizados próximos a botões de conversão) devem ter cores e formatos chamativos. Além disso, o conteúdo não deve ser demasiado extenso, e sempre que possível, deve vir acompanhado de imagens e/ou ilustrações que tornem a assimilação da mensagem mais fácil.
Aposte na responsividade
Pesquisas mostram que 49% dos brasileiros planejam comprar mais pela internet em 2022. Isso significa que, além de saber o que é SQL e como aproveitar os dados fornecidos pelo cliente na compra, é essencial entender como criar um site responsivo. A responsividade do site garante que ele seja navegável em quaisquer tamanhos de telas, de desktops a celulares, passando por tablets e outros dispositivos.
Saber o que é SQL é importante para você? Descubra quais as áreas se beneficiam com o uso da ferramenta
Mesmo neste ponto da leitura, você ainda pode estar se perguntando “mas afinal, saber o que é SQL é importante para mim?”. A verdade é que diversas áreas se beneficiam do uso da ferramenta na gestão de dados.
A seguir, preparamos uma lista com algumas das áreas e segmentos cuja aplicação da linguagem SQL pode trazer benefícios.
Além das áreas e setores pontuados acima, quaisquer outras áreas que lidem com tecnologia e dados podem ser beneficiados pelo uso do SQL como ferramenta de gestão de informações.
SQL na prática: principais comandos
Agora sim, você sabe o que é SQL, em que setores da empresa ele pode ser útil e de que forma traz benefícios às equipes.
Para te ajudar a entender, na prática, quais as capacidades da linguagem SQL, separamos uma lista com os principais comandos utilizados para gerenciar dados a partir da Structured Query Language.
SELECT: buscar linhas em tabelas de acordo com um critério definido dentro da chamada cláusula de WHERE
INSERT: inserir novas linhas na tabela. no nosso caso, colocaria novas notas fiscais dado os argumentos que são passados para o INSERT. Por exemplo, no nosso caso: INSERT INTO nf (título, pagamento, valor) VALUES ‘canetas’, ‘2019-07-15’, 150.
UPDATE: atualizar linhas do banco de dados de acordo com um critério de WHERE, como mudar o CPF
DELETE: remover linhas da tabela de acordo com um critério.
Faça mais pela sua gestão de dados
Analisar e tratar dados é um diferencial para empresas que buscam caminhos para atuações mais estratégicas e conectadas às demandas dos clientes.
Além de incorporar a linguagem SQL na gestão de bases de dados relacionais, há caminhos paralelos que facilitam — e muito — o tratamento de informações ao longo do ciclo comercial.
Um desses caminhos é o uso de um software de CRM. Por meio da ferramenta, toda a jornada de compra do cliente é integrada e automatizada em uma só plataforma.
Dessa forma, os agentes configuram respostas automáticas e compatíveis com as etapas do funil de vendas nos diferentes canais de contato (WhatsApp, e-mail, chatbot etc), acessam relatórios em tempo real e ainda têm tempo para pensar em caminhos para otimizar a relação cliente-empresa.
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